Se você já viajou de carro, tente lembrar aí de uma cena clássica que sempre acontece nas estradas: um caminhão subindo uma ladeira na sua frente e você esperando a hora certa para poder ultrapassar.
Não é assim que acontece?
Nessa hora, o caminhão (e o caminhoneiro também) se torna apenas um grande obstáculo que precisa ser superado o quanto antes.
Se esse caminhoneiro na sua frente não existisse, seria muito melhor, não é verdade?
Será que é verdade mesmo?
Muitos caminhoneiros
Além de subir ladeiras nas estradas, qual seria o papel do caminhoneiro na sociedade?
Essa foi a premissa da jornalista Paula Toco durante a elaboração de seu livro “E se eles sumirem?”, que veio como fruto da vontade de levar o leitor a pensar que muitas das coisas que estão ao seu redor chegaram até ele por meio de um caminhoneiro.
E a tarefa de humanizar esse profissional contribui para desconstruir a imagem de um estereótipo muitas vezes formatado por meio de preconceitos.
Paula Toco conscientiza em sua obra sobre as situações de insegurança, baixa remuneração e o constante risco de acidente que os caminhoneiros vivem.
A abordagem realista do seu livro tem como intenção despertar o interesse das pessoas para a realidade dessa profissão, como ela de fato é no dia a dia das rotas de norte a sul.
Herói do asfalto
Ficar longe da família, passar por estradas perigosas, enfrentar longas jornadas de trabalho, às vezes durante a madrugada; só mesmo um herói poderia enfrentar todas essas adversidades e ainda garantir a segurança da carga transportada.
O Brasil precisa transportar, por isso é importante conscientizar a população sobre sua importância e trazer à tona algo bem óbvio: o caminhoneiro também é uma pessoa com sonhos, histórias, medos e que, assim como qualquer outra, gosta de ser reconhecido pelo que faz.
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